Uns updates:
o arquichatos, que já tinha linkado há algum tempo,
o columbia lectures, que mais tarde ou mais cedo conhecerei porque estuda ao lado da minha casa e o que mais não falta por aqui são estudantes de arquitectura da Columbia,
[obrigado]
e
eliminei o defunto Jaquinzinhos, por uma questão de espaço. Paciência.
29 de novembro de 2005
e já agora
posto pelo Alexandre às 04:47 1 comentários
aí vai
Já sei que há um bom bocado que não dou uma para a caixa... Patrões confusos, correrias nocturnas, burocracias da Ordem dos Arquitectos, miúdas fogosas, galerias de arte e filmes na MTV tomam o seu tempo. Mas finalmente deu para desopilar e pôr esta foto (tirada pela menina, que ainda não ganhei para a minha), do túmulo do general Grant, mesmo ao lado da residência; é uma espécie de cubo+cilindro+cone, em estilo neogrego americano.
posto pelo Alexandre às 04:26 0 comentários
22 de novembro de 2005
estes gajos te^m uma piada
Almocam todos separados, e quando se juntam nao sao capazes de simplesmente dizer o que pensam uns dos outros (mas fazem-no copiosamente quando os outros nao estao presentes). Adoram defender a reciclagem, mas sao incapazes de prescindir do tabuleiro de folha de aluminio com tampa e talheres de plastico para comerem sozinhos em casa. Nao falam durante a semana, mas sexta ao fim do dia, depois da sexta cerveja, sao todos amigos.
E depois, angustiados com o facto de se acharem individualistas (hmmmm...), sentem uma comichao interior que os leva a criar todo o tipo de comites, comunidades, grupos de trabalho, clubes, caridades, ong's, fundacoes, you name it. Que, nao obstante os mais elevados objectivos, funcionam tal e qual como veiculos de autopromocao para os patronos, de sucking-up para os que la trabalham, e de generalizada inutilidade para todos os restantes. Mas a diferenca e' que por aqui esses restantes (como eu) nao tem que lhes pagar o salario, como na Europa. Como diz a S.N.I., "Prefiro as empresas. Ao menos e' claro que so' querem ganhar dinheiro".
Outra citacao fixe de alguem que conheco por aqui:
"Devias ir visitar o Estado X. Vale a pena, porque era uma zona muito rica. Nao tinha impostos e por isso todos os ricos iam para la morar. Agora ja nao. Daqui se depreende que os impostos geram pobreza."
posto pelo Alexandre às 19:55 2 comentários
19 de novembro de 2005
18 de novembro de 2005
ia cá pôr uma foto mega galáctica
mas esta porcaria de net wireless americana nunca mais sai da cepa torta. Assim, e como amanhã é dia de trabalho e hoje a super-namorada-internacional me deu folga, vou só aproveitar para agradecer na mesma moeda a este senhor.
O Sócio Gerente é um dos meus blogs preferidos, no prisoners taken, e escreve pouco e bem.
Muito obrigado.
posto pelo Alexandre às 05:52 1 comentários
16 de novembro de 2005
Quando as coisas correm bem
O assunto escasseia. E a preguica associada ao bem-estar geral nao leva a grandes iniciativas. Isso e' pena, por isso espero ter alguns problemas em breve para ver se espevito a coisa.
posto pelo Alexandre às 19:48 5 comentários
11 de novembro de 2005
Um pe'
sao doze polegadas. Uma polegada divide-se em 4, 8, 16 e por ai afora partes iguais. Ou seja, um pe e meio escreve-se 1'6", nao 1,5. Quem lhes desse na tromba... e tentar medir desenhos com uma regua de escalas; o terror. As escalas sao de 1/4 de polegada (mais ou menos /100) e de 3/4 de polegada (mais ou menos 1/50). Mas porque e' que estes gajos nao podem ser normais?! Acredito que para um carpinteiro seja comodo dividir tudo em quartos e oitavos, mas desenhar assim e' absurdo, ou pelo menos agora parece-me. Oh well, gotta live with it.
De manha, vou a minha casa de banho estilo balneario de piscina municipal, e depois de tomar banho preparo-me para fazer a barba. Ao meu lado, no outro lavatorio esta um asiatico nao definido, todo vestido, com um alguidar a lavar a cabeca. Com muito cuidadinho, para nao molhar a roupa. Surreal.
posto pelo Alexandre às 01:46 2 comentários
9 de novembro de 2005
mordendo a sande
em frente ao ecran do computador. Ja' me mentalizei que para estes gajos, socializar 'a hora do alomoco nao existe. Ontem ate' pedimos comida chinesa todos juntos, mas depois cada um foi para a sua secretaria. Tive que insistir para, pelo menos, me sentar num estirador desocupado no meio deles (delas, neste caso).
Vou ao supermercado. Odeio os supermercados baratos aqui- nada esta' organizado, apenas parece. O mesmo tipo de produto pode-se encontrar em seccoes diferentes. Nao sei se e' alguma "logica da desorientacao" para nos fazer comprar mais, so sei que nao gosto. E depois ha SEMPRE a puta da sala frigorifica, com a carne e o leite e a atmosfera gelada. Num desses sitios ate tem casacos 'a porta para os clientes. Mas nao lhes passa pela cabeca que nao e preciso congelar o ar para conservar os alimentos? (de qualquer maneira e tudo tao hormonado que dura muito mais tempo). A vantagem e' que uma sande custa 5$ e da para dois dias, ou duas pessoas, e nem e' ma' de todo.
posto pelo Alexandre às 19:32 0 comentários
cenas da (minha) vida americana
Um tipo entra e abraça-se ao iPod, como se fosse o filho dele, acabadinho de comprar. Depois, senta-se no estirador e começa a passar um desenho a tinta.
O instrumento de desenho mais surreal, para mim quase-arquitecto e nascido com um computador: uma borracha eléctrica. Ou máquina de apagar; é uma espécie de broca do dentista com um tubo de borracha na ponta, para apagar desenhos muito depressa, e o ruído é quase o mesmo.
Na Segurança Social, tenho que esperar meia hora numa bicha para tirar uma senha, que me dá o número pelo qual sou chamado para tratar da papelada. Ou seja, um número de Segurança Social, um miserável número porque nem sequer tenho que pagar nada aqui mas é obrigatório ter para abrir uma conta no banco. Enquanto espero na bicha (bicha!), a multidão desopila: estes tipos não fazem nada, estão para ali sentados o dia todo a atender telefonemas. Quando arranjo o número e me sento, espero mais uma hora e tenho que ouvir um brother explicar a outro que para se perceber a Bíblia tem que se ler a versão original em aramaico, porque "uma Bíblia em russo tem um significado completamente diferente de uma em inglês".
Ir ao Bronx e encontrar as árvores com as cores mais incríveis num parque bestial.
Ir ao 42º andar da MTV em Times Square ver um filme. Incrível, e espero pôr aqui fotos da vista para meter nojo.
Não se pode fumar em lado nenhum, mas na minha antiga sala está uma máquina de "cópias azuis", ou blueprints, que funciona a amoníaco e quando se liga enche a atmosfera fechada de um cheiro horripilante (isto é proibido na Europa).
posto pelo Alexandre às 03:43 2 comentários
7 de novembro de 2005
speaking of which
Ontem à noite, festa no bar búlgaro, um daqueles sítios aqui da terra que se orgulha de não ter ar condicionado. Era o festival de música cigana, cheio de gente estranha, tipos com ar mafioso à mistura com jovens universitários. Duas televisões com imagens vídeo da candid-camera - não é mesmo nada uma nova trend, é só orgulhosamente foleiro, mas a música valia a pena. Outro sítio interessante foi o bar onde fomos para os copos de sexta à tarde com o escritório; uma cave com bancos de jardim e uma vista pseudo-naif dos Alpes pintada ao longo de toda a parede, ovelhas e tudo. (afinal o mau gosto também impera por aqui). Melhor só o pizza al parco, um restaurante em Roma cujo chão era feito de relva artificial, com ursos empalhados e os incontornáveis bancos de parque.
Não ter tempo tem a sua piada. Hoje, domingo, acordaram-me às onze da manhã (foram ao meu quarto) para correr. Corremos quinze minutos, enquanto o resto da cidade corria as três horas e meia de maratona (não vimos). Daqui a pouco tenho que ir buscar a roupa, e já me estão a chatear para ir ter a outra mesa; até amanhã.
posto pelo Alexandre às 00:59 2 comentários
4 de novembro de 2005
correr
é o único tempo para pensar. Desde que cheguei, sou bombardeado diariamente com informação nova: conhecer gente na residência, no metro, no trabalho; festas desgovernadas; comida mexicana a sair-me pelos olhos, e este cheiro insuportável a pipoca requentada com manteiga que atravessa a sala com wireless. Estes gajos gostam mesmo de coisas industriais, mas pelo menos apareceu aqui a búlgara para me alegrar a vista.
(até já).
posto pelo Alexandre às 04:11 1 comentários
3 de novembro de 2005
2 de novembro de 2005
é mesmo pena
que não possa contar as histórias do escritório por aqui. Mas já há algumas, e foi só o primeiro dia. Basta dizer que os personagens não ficam muito atrás dos ingleses e italianos...
e ontem foi o desfile do Halloween, fotos a seguir.
posto pelo Alexandre às 03:51 0 comentários